12 de janeiro de 2012

MAPAS DA REDE FERROVIÁRIA DOS CAMINHOS DE FERRO

Foram quilómetros e quilómetros de carril, travessas, estações, apeadeiros, oficinas, gráficas, materiais circulante.
A rede de caminhos-de-ferro desenvolveu-se, em Portugal continental, na última metade do século xix e até à década de 30, do século xx.
Situação actual da rede nacional.
No final de 2005, a rede ferroviária nacional tinha uma extensão de 3.613 km, dos quais 2.839 km com tráfego ferroviário, servindo uma população da ordem dos 8,5 milhões de habitantes.
O desenvolvimento e modernização da rede ferroviária nacional tem acompanhado, no essencial, o processo de litoralização de crescimento demográfico e da fixação de actividades económicas nas últimas décadas, verificando-se uma concentração de infra-estruturas na fachada atlântica e nas áreas metropolitanas de Lisboa e do porto.
Os eixos Aveiro-Valença e Leiria-Setúbal reúnem 70% da população da fachada atlântica e 14% da população da península ibérica.
A actual rede ferroviária caracteriza-se pela existência de dois tipos de bitola (distância entre carris medida em alinhamento recto): ibérica (1.688 mm) e métrica (1.000 mm). A ibérica, característica das redes de Portugal e Espanha, constitui um dos principais obstáculos à interoperabilidade da rede ferroviária de ambos os países com a rede ferroviária da maioria dos países europeus, que dispõe da bitola europeia - uic (1.435 mm).
Aproximadamente 50% da rede está electrificada (1.436 km) e tem instalados sistemas de segurança de circulação (convel) e de controlo e comando de circulação (rádio-solo-comboio).
A quase totalidade da rede ferroviária nacional está apta para o transporte de mercadorias, quer nacional, quer internacional, serve as principais fronteiras com Espanha e quatro dos cinco portos principais (leixões, Lisboa, Setúbal e Sines), tendo já sido iniciado o processo para a construção da ligação ao porto de Aveiro, e apenas um dos portos secundários (figueira da foz).
A rede ferroviária é complementada por um conjunto de terminais localizados ao longo do país, geridos maioritariamente pela CP, onde actualmente se desenvolvem as actividades de integração logística com operadores complementares, seja por via marítima ou rodoviária.









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