28 de janeiro de 2012

A CASA DOS FERROVIÁRIOS

Um imenso contentamento percorria toda a classe ferroviária no dia da inauguração da sua “Casa”, um sonho com alguns anos, conquistado com muita determinação e dinamismo.
Junho de 1922. No ano anterior tinha sido criado o Sindicato dos Ferroviários do Sul, que sucedia à Associação de Classe criada em 1914, por sua vez herdeira da Associação de Classe dos Metalúrgicos constituída em 1903, sobretudo por gente dos caminhos-de-ferro.
Embora divididos a nível nacional por regiões (Sul, Lisboa, Porto) os homens das ferrovias eram uma classe forte e aguerrida, perfilhando maioritariamente os princípios do sindicalismo libertário, travando por essa época luta rija pela melhoria das condições de trabalho e vida, contra a política frustrante dos partidos do poder republicano.
Passou a ser o ponto de encontro e convívio das famílias ferroviárias, na altura a classe mais importante no Barreiro, para assistirem a concertos, palestras, evocações, reuniões da classe. Os homens dos caminhos-de-ferro eram em geral gente culta, com preocupações pela instrução, a formação e a solidariedade (criação da Caixa de Socorros Mútuos, Armazém de Consumo e Cooperativa Popular Barreirense). Se mais não faziam era porque as condições económicas não permitiam.
Mas havia um problema, a Sede do Sindicato, a “Casa dos Ferroviários”, era propriedade dos trabalhadores nominalmente constituídos em sociedade. Salazar, já então no poder desde 1932, mandou o Ministério das Corporações confiscar o edifício e entregá-lo ao novo Sindicato Nacional “fantoche”, com os seus dirigentes títeres do regime (como o “marquês da Bacalhoa”, o Martins, o Romão, o Olímpio, etc.) que lá ficaram até ao 25 de Abril.
O edifício da “Casa dos Ferroviários” está muito degradado, impõe-se a sua classificação como “Imóvel de Interesse Concelhio”, e a sua reconstrução adequada, segundo um projecto que respeite os elementos arquitectónicos característicos e viabilize a sua recuperação para nele continuar a funcionar o Sindicato dos Ferroviários do Sul. Sim, os comboios no Barreiro não acabaram e não acabarão nunca, porque o comboio é o transporte do futuro e mantêm-se válidas as razões que trouxeram as linhas ferroviárias em 1859 para esta terra, interface Norte-Sul, plataforma de interligação entre a capital, o grande rio e o Sul do país. É tempo de prepararmos a comemoração dos 150 anos dos comboios no Barreiro, preservando a sua memória, garantindo os postos de trabalho actuais e projectando para o futuro a concretização viável das modernas opções. 

* Extraído da intervenção produzida no Encontro sobre os Comboios no Barreiro; O Passado, o Presente e o Futuro, em 30/Jun/2006. 
22 Agosto de 2006 
Armando Teixeira





TEXTO E FOTOS DE: barreiroweb

O BAIRRO FERROVIÁRIO

A construção de habitações para alojamento por parte dos Caminhos de Ferro Portugueses, integrava-se na política “social” da companhia para atrair e fixar pessoal, oferecendo condições de estabilidade familiar e de emprego e contribuindo para o desencorajar de conflitos laborais. 
Nessa perspectiva, a empresa construiu vários Bairros, especialmente nos centros ferroviários mais importantes como era o caso do Barreiro.
A 14 de Julho de 1935 foram inauguradas as primeiras moradias do Bairro Ferroviário do Palácio do Coimbra, com a presença do Ministro das Obras Públicas, Eng.º Duarte Pacheco. O Bairro viria a crescer um pouco mais em 1958, quando foram construídas mais 3 habitações, totalizando o conjunto 23 de moradias.
Tipologicamente o Bairro apresenta-se em blocos de 2 moradias uni-familiares de um só piso, com um pequeno quintal, destinadas a duas categorias profissionais o «Pessoal Graduado» e o «Pessoal Braçal». Ambas apresentam algumas variações, ao nível da organização interna do espaço, da decoração das fachadas e do acesso à habitação.
As moradias do «Pessoal Graduado» têm a entrada na fachada principal para a Rua da Bandeira, com uma porta de madeira ao centro flanqueada por duas janelas. O acesso é feito por 4 degraus em pedra calcária. Aproveitando o desnível foram instalados dois canteiros de flores. Os vãos das portas e janelas são rematados por friso em alvenaria pintado, cujo tom é repetido nas barras que percorrem a parte inferior do edifício. Interiormente o espaço é distribuído por 3 divisões e uma casa de banho. Possui outra entrada pelo quintal.
A casa do «Pessoal Braçal» é mais singela na decoração, possuindo apenas uma porta e uma janela. Não tem acesso pela rua principal, que é feito por traz do edifício. O espaço divide-se igualmente em 3 divisões mas a casa de banho é no exterior.
São pequenas diferenças que reflectem o estatuto profissional do seu morador.
Foi construído mais um bloco com 16 habitações em 1959, exterior ao Bairro mas junto ao Palácio do Coimbra.
Em 1964, a CP edificou mais 5 moradias junto à antiga Ponte do Seixal.
Enfim, mais um pedaço de história que se apaga da memória dos Barreirenses, que se vão vendo cada vez mais submersos em novas construções descaracterizadas; mais um pedaço da história de uma cidade industrial que desaparece, apagando os vestígios de uma arquitectura industrial que poderia ser a alavanca do criar de um novo modelo de cidade, alicerçado numa ponte entre o passado e o futuro do Barreiro.





TEXTO E FOTOS RETIRADO DA pág.: barreiroweb
http://barreiroweb.com/bweb

INSTITUTO DOS FERROVIÁRIOS SUL E SUESTE

Fundado 1 de Janeiro de 1927.
O Instituto dos Ferroviários é uma instituição de Solidariedade Social, sediada na cidade do Barreiro.
Esta organização assume-se como a mais antiga instituição particular de solidariedade social, a sua missão é acolher crianças e jovens de famílias carenciadas e disfuncionais.
Antes do mais que ao diante lerá o leitor amigo ferroviário que a isso se dispuser, devemos, como abertura das nossas despretensiosas linhas, dar-lhe a conhecer a circunstância de vir­mos à sua presença na intenção de ser útil à numerosíssima classe a que pertencemos, das maiores que o País possui e onde durante quase meio século apenas conhecemos amizades e lealdade.
E esta lealdade, mãos dadas com o espírito so­lidário de amparo moral e material, encontrámo-la, numa casa que erroneamente tem sido julgada somente propriedade dos ferroviários do Sul e Sueste. Estes, é certo, deram vida, forma e feitio, como soe dizer-se, a um lar acolhedor para os pe­quenos que a fortuna não bafejou e que o destino conduziu para a orfandade no cumprimento da obrigação profissional dos seus progenitores.
Importa, por isso, afirmar e dar inteiro conhe­cimento de que a instituição é dos ferro viários do Sul, do Centro e do Norte. De todos, numa pala­vra, sem excluir os colegas da prestante Sociedade «Estoril», inadmitida, portanto, qualquer exclusão de partes.
Quer dizer, onde estiver uma via férrea, uma locomotiva, uma oficina, um escritório, uma esta­ção, um apeadeiro ou simples abrigo, está a voz gritante de uma instituição criada para minorar e proteger os nossos filhos de aviltante pobreza, re­sultante do infortúnio.
O Instituto dos Ferroviários do Sul e Sueste, cujos estatutos foram aprovados em 9 de Maio de 1924, mas que somente entrou em actividade em l de Janeiro de 1927, há, portanto, quatro décadas, é uma instituição cujos fins jamais tiveram ligeiro desvio, um lar para acolher os órfãos dos ferroviários falecidos, no qual recebem, carinhosamente, a educação e a instrução necessárias para se tornarem dignos e úteis à colectividade.
Para sua instalação adquiriu uma bela propriedade na vila do Barreiro, com todos os requisitos indispensáveis, compondo-se nas suas linhas gerais de dois grandes edifícios, ampla horta e aprazível parque para recreio. Foi fundada e tem sido dirigida e mantida pe­los ferroviários, na sua grande maioria. Conta presentemente 4500 sócios (quase todos ferroviários) e goza de justo prestígio nos seus estatutos estão estabelecidas as nor­mas da sua actividade. Os directores são eleitos por sufrágio anual entre os associados. Pelos relatórios das gerências se poderá verificar o escrúpulo e a honestidade que são postos na sua administração.
No edifício principal, encontram-se instalados em óptimas condições, o refeitório, dormitórios, copa, rouparia e o alojamento da senhora Regente. Do quadro do pessoal também faz parte o Vigi­lante, que tem o seu horário de trabalho diário, findo o qual deixa de prestar serviço. A senhora Regente tem residência própria na sede da instituição.
Estes funcionários encarregam-se da alimenta­ção, do vestuário e da educação dos pupilos, sob a escrupulosa orientação dos directores.
Os internados cujas idades variam entre os seis e os dezoito anos, frequentam as escolas oficiais até à obtenção do exame de instrução primária. Aos que revelem inteligência e vontade de conti­nuar a estudar, depois de obtida a instrução ele­mentar, paga-lhes o Instituto todas as despesas es­colares, desde que se verifique, como é óbvio, o correspondente aproveitamento.
Anteriormente manteve nas suas dependências o Curso de Instrução Primária, com carácter par­ticular, desde 1927 a Julho de 1944, e oficialmente desta última data até 31 de Julho de 1963; Curso Industrial, de 1 de Outubro de 1938 a 1951 e Curso Liceal Feminino até ao 2. ° Ciclo, de 1 de Outubro de 1951 a 31 de Junho do ano findo, cur­sos estes que deixaram de funcionar por desistência dos professores, e, assim, ficaram desocupadas vas­tas dependências da sua propriedade. Entretanto, foi criada a comarca do Barreiro, e tais eram, e são, aquelas dependências que, havendo absoluta necessidade de instalar o respectivo Tribunal e não existindo naquela cidade trabalho, como justamente se designa, edifício que reunisse melhores condi­ções para o efeito do que o imóvel do Instituto dos Ferroviários, concordaram os seus corpos direc­tivos alugá-lo á municipalidade barreirense, facto que permitiu certo desafogo na vida do Instituto e proporcionou meios para melhorar ainda mais o bem-estar dos seus pupilos, aumentando o efectivo dos seus quadros de internamento.
Passaram, até hoje, por esta instituição cento e trinta e oito pupilos, muitos dos quais ocupando actualmente boas posições em várias empresas e no Exército.
Corroborando esta afirmação, citamos as se­guintes: Companhia dos Caminhos de Ferro Por­tugueses, Companhia União Fabril, Marinha Mer­cante, Fábrica de Papel da Abelheira e construção civil, onde se podem apontar operários especiali­zados, encarregados e construtores civis. E na Avia­ção Militar, encontram-se oficiais e sargentos, que do Instituto saíram devidamente preparados.
Tantos rapazes e raparigas, órfãos, que não poderiam educar-se e instruir-se por estarem despro­vidos de quaisquer recursos, são presentemente ex­celentes chefes de família e boas donas de casa, uns e outros aptos a transmitirem aos seus descen­dentes, aqueles sãos princípios aprendidos e noto­riamente desenvolvidos no Instituto. Sua frutuosa actividade e fins beneficentes, mereceu a condecora­ção pelo Governo da Nação em 6 de Janeiro de 1940, com o grau de Oficial da Ordem de Instru­ção Pública, constituindo desvanecedora distinção e honrosa manifestação de apreço pelos relevantes serviços sociais prestados.
Actualmente existem dez vagas para pupilos de ambos os sexos, e, apesar de uma circular distribuída a toda a rede ferroviária, informando a classe de que pode ser internada, consequentemente, mais uma dezena de rapazes e raparigas, nas condições já conhecidas, os pretendentes não preencheram totalmente as vacaturas. Não cremos que tal facto seja sintoma de ausência de necessidades. Certamente existem viúvas de ferroviários, mães vivendo com seus filhos em deficiente situação económica !...
Por que razão não pedem para serem internados neste Instituto, onde o sustento, educação e instrução, lhes são facultados graciosamente?
Talvez não queiram separar-se dos seus filhos, esquecendo-se, digamos, no seu egoísmo maternal, de que não têm o direito de prejudicar o futuro dessas crianças.
Respeitável, sem dúvida, o sentimento materno, mas privados dos seus progenitores, as mães atra­vessam situações insustentáveis, nada adiantando ao conforto e preparação para a vida dos pobres órfãos.
Ferroviário: Daqui pedimos, onde quer que encontre um órfão necessitado, cujo pai tenha sido sócio do Instituto ou não o sendo tenha sido vítima de acidente no trabalho, o conduza ao Instituto e faça cientes as extremosas mães de que desta be­nemérita instituição saíram rapazes e raparigas que desfrutam, hoje, de boas situações, todos recebendo o pão da boca e do espírito, com excelente forma­ção moral e cívica. 
Ferroviários de Portugal:
Conhecemos perfeitamente o Instituto, do qual também somos sócios. É, em resumo, uma bela obra, que nos honra perante o País e que todos nós temos o dever de ajudar, contribuindo para a sua manutenção.
Uma quota mensal mínima de 3$00, simples constitui uma tão pequena migalha, que ne­nhuma falta faz!
Contribuam, pois, para o seu progresso, sem hesitações, inscrevendo o vosso nome como sócio e levem-lhe o órfão necessitado que conheçam.
Está em curso a ampliação de um dos edifícios, que muito brevemente será inaugurado, oferecendo ainda maior capacidade de internamento de pupilos.
O Instituto dos Ferroviários do Sul e Sueste, desde sempre dirigido por ferroviários graduados, é um raro exemplo. Bem pode orgulhar-se de ser uma obra social e humanitariamente notável, um lar acolhedor e confortável, não esqueçais, para os órfãos de todos os ferroviários portugueses. 

Bem hajam quantos o criaram e generosamente lhe dão todo o seu esforço!

POR: JOSÉ AUGUSTO DOS SANTOS JÚNIOR
IN: Boletim da CP no Ano de 1964

(Notável lar de protecção aos órfãos de todos os ferroviários portugueses)


(Sala de estudo e lavores da secção feminina “1964”)



(Um aspecto da sala de estudo da secção masculina)


(Grupo de pupilos do Instituto dos Ferroviários do Sul e Sueste)


TEXTO E FOTOS RETIRADO da Pág. Barreiroweb
( 150 Anos de Comboios: Instituto dos Ferroviários no Barreiro)

OS BOMBEIROS DO SUL E SUESTE

Com a inauguração da primeira linha ferroviária do sul do Tejo, no final do século XIX, o Barreiro tornou-se uma localização ideal para diversas indústrias.
Foi então que houve necessidade de criar um organismo dotado de meios para intervir em caso de incêndio.
O Eng. Luís de Albuquerque d’Orey, Chefe do serviço de tracção e Oficinas dos Caminhos de Ferro, influenciou a administração da empresa a apoiar a criação de um corpo de bombeiros no Barreiro.
Em 23 de Julho de 1894, foi fundada a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste, em instalações cedidas provisoriamente pela C.P.
Os estatutos oficiais viriam a ser aprovados oficialmente em 18 de Outubro de 1896.
As instalações cedidas provisoriamente pela C.P., foram substituídas em 27 de Maio de 1900, por um novo quartel doado pela firma Bensaúde & Cª., situando-o nas imediações do Largo das Obras. Na foto abaixo, podemos ver o 1º Corpo Activo.
Devido às necessidades industriais a Associação foi obrigada a mudar de instalações, tendo como nova morada, em 17 de Novembro de 1912, o rés-do-chão do edifício dos escritórios da Via e Obras, cedido pela C.P. onde permaneceu durante 96 Anos.

Desde 21 de Novembro de 2008, a Associação muda novamente de instalações. Através de um protocolo estabelecido entre a Quimiparque e a AHBVSS, foi-nos cedido um espaço mais adequado às necessidades deste corpo de bombeiros.

(Algumas figuras responsáveis pela fundação da Associação)




TEXTOS E FOTOS De: B.V.S.S. e Carlos Borralho
http://www.bvsulesueste.pt/index.php

G.D. FERROVIÁRIOS DO BARREIRO

A 19 de Abril de 1930, por iniciativa do Eng.º D. Francisco de Almeida de Mendia, foi fundado o Grupo Desportivo das Oficinas Gerais do Barreiro, hoje Grupo Desportivo dos Ferroviários do Barreiro. Iniciou-se, então um longo caminho. Um caminho percorrido por muitos, ao serviço do desporto, da cultura, dos Ferroviários e da população barreirense em geral.
O "Ferroviários" procurou sempre adaptar-se às transformações do meio que o envolve.
Embora sendo um clube de empresa, o "Ferroviários" está perfeitamente integrado no movimento associativo do Concelho do Barreiro e é, sem dúvida alguma, uma colectividade de prestígio e com um riquíssimo historial.

Após a sua fundação, rapidamente o "Ferroviários" alcança lugar de destaque no desporto ferroviário. É com o futebol que se inicia a actividade desportiva. Mais tarde, em 1934, a introdução do remo veio aumentar o envolvimento do "Ferroviários" no panorama do desporto regional e nacional. Os inúmeros troféus conquistados ao longo dos anos nas diversas modalidades são uma prova real do destaque alcançado pelo nosso Clube.
O primeiro troféu instituído pela CP, na época de 1930/31, foi conquistado pelo "Ferroviários" em futebol; os vários campeonatos nacionais e regionais conquistados na modalidade de remo em vários escalões etários; os campeonatos regionais de atletismo, xadrez, pesca, e lançamento do martelo, no âmbito das actividades INATEL, outrora FNAT. No basquetebol, o "Ferroviários" sagrou-se por duas vezes vice campeão nacional. Todos estes títulos são o orgulho de todos os atletas e dirigentes que ao longo dos anos passaram pelo Clube.
Mas, o ano de 1952 foi, sem dúvida, o de maior destaque de todo o nosso percurso desportivo. Foi nesse ano que uma equipa de remo, em yolle de 8, representou Portugal nas regatas do Criterium Europeu disputadas em Cannes França, classificando-se na 4ª posição.
Um Boletim da CP, publicado nesse ano, destaca da seguinte forma esta histórica prestação.
"Como é do conhecimento geral, a equipa de Yolle de 8 sénior do Grupo Desportivo dos Ferroviários do Barreiro, que conta já apreciáveis vitórias no Remo Nacional, foi este ano escolhida, depois de ganhar as provas dos Campeonatos Regionais, Nacionais e de Selecção, para representar Portugal no Campeonato «Criterium Europeu», que se realizou em Cannes, França, no dia 29 de Junho findo. A tripulação era constituída pelos operários das Oficinas Gerais do Barreiro: Manuel Borges Baba, Domingos Carvalho Serrano, José Vitória Duarte, Carlos da Costa Baptista, Joaquim Barbosa, Rogério Nunes Marinho, José da Costa Damião, José Maria de Sousa Parreira, Amadeu da Costa Bagulho, e Armando Marinho, timoneiro."
Destaca-se ainda, o facto de os barcos utilizados nas regatas, dois Yolles de 4 e 8 remadores, terem sido inteiramente projectados e construídos nas Oficinas Gerais do Barreiro.







TEXTO RETIRADO DA Pág. do: (G. D. F. B.)
FOTOS DE CARLOS HENRIQUES 
remo.hitoria.blogspot.com 
http://www.gdfbarreiro.org

LIVROS, MANUAIS E REVISTAS DOS CAMINHOS DE FERRO




































FOTOS DE: Fernando Martins e Carlos Borralho e Gazeta dos Caminhos de Ferro
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/GazetaCF.htm