17 de novembro de 2011

O 3º GRUPO OFICINAL – BARREIRO

Apôs a reorganização da Divisão de material e Tracção em 1956, as oficinas do Barreiro que faziam parte da 1ª Circunscrição e que estavam bem apetrechadas para realizar as operações de reparação e fabrico que lhes eram atribuídas passaram juntamente com a fundição do Lavradio a constituir o 3º Grupo Oficinal.

Nos anos 40, as reparações incidiam especialmente sobre locomotivas a vapor, carruagens, furgões e navios da via fluvial da CP chamados vulgarmente «barcos».

O parque das locomotivas a vapor sofreu Grandes Reparações, Levantes Periódicos e reparações por avarias grandes.
No final desses mesmos anos, começou a aparecer algum material Diesel e que, se por uma razão ou outra, tinha necessidade de intervenção oficinal, era para estas oficinas encaminhado, dado que se tratava das mais bem equipadas, enquanto que as operações de manutenção o eram, de uma maneira geral, noutras e nos postos de Manutenção.

Na Oficina do Barreiro, essas operações eram muito bem executadas por pessoal tecnicamente bem preparado e, já em 1963, havia mesmo um banco de ensaio de motores, onde após as reparações eles eram ensaiados e faziam a rodagem sob o controlo de um técnico de grande valor profissional.
A oficina estava apta a realizar e até a efectuar modificações e construções novas se fosse preciso, pois além de equipamento, dispunha do pessoal necessário desde serralheiros, soldadores, carpinteiros, marceneiros, pintores, estofadores, correeiros, etc.

A realidade ferroviária faz parte da memória e da identidade do Barreiro, assim num contexto de interesse público e nacional, classificar-se-ia o património ferroviário do Barreiro.






TEXTO RETIRADO DO LIVRO, PARA A HISTÓRIA DO CAMINHO DE FERRO EM PORTUGA, DE AUTORIA DE FRANCISCO DE ALMEIDA E AUGUSTO CERVEIRA 5º VOLUME 

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