A Série 0100 identifica um tipo de automotora a tracção a gasóleo, que esteve ao serviço da Companhia dos Caminhos-de-ferro Portugueses e da sua sucessora, Comboios de Portugal; as unidades desta série também eram conhecidas como Nohabs, em referência ao seu fabricante, ou como joaninhas, relativamente à sua forma arredondada das extremidades e às tonalidades encarnadas e pretas do seu último esquema de cores.
A 11 de Setembro de 1948 inicia-se em Portugal a era das automotoras como as conhecemos hoje. Com uma encomenda de seis Nohab 050 e quinze Nohab 0100 a CP procura combater a letargia em que se encontram muitos dos ramais e linhas secundárias em Portugal, ao mesmo tempo que reduz os custos de operação. Ironicamente a popularidade das Nohab é tal que provoca um aumento do número de passageiros forçando a CP a recorrer novamente às clássicas composições de locomotiva + carruagens embora com tempos de viagem maiores. Trabalharam arduamente nas Linhas do Alentejo e Évora, assim como em ligações Entroncamento - Marvão-Beirã, Badajoz - Abrantes e litoral Algarvio. Um serviço peculiar ao qual estavam afectas designava-se "automotora dos teatros" e tinha como objectivo transportar os utentes da Linha de Sintra a casa após os espectáculos.
Capazes de suportar os rigores atmosféricos e longos anos de duro serviço, adquirem fãs um pouco por todo o lado, que as tratam afectuosamente por "joaninhas". O esquema de pintura aquando da sua chegada a Portugal era o verde e creme, embora actualmente, apenas uma unidade ( e um reboque ) se mantenham assim. Nenhuma se encontra ao serviço em território nacional, mas algumas foram recentemente vendidas à Argentina, onde continuam a trabalhar regularmente.
A 11 de Setembro de 1948 inicia-se em Portugal a era das automotoras como as conhecemos hoje. Com uma encomenda de seis Nohab 050 e quinze Nohab 0100 a CP procura combater a letargia em que se encontram muitos dos ramais e linhas secundárias em Portugal, ao mesmo tempo que reduz os custos de operação. Ironicamente a popularidade das Nohab é tal que provoca um aumento do número de passageiros forçando a CP a recorrer novamente às clássicas composições de locomotiva + carruagens embora com tempos de viagem maiores. Trabalharam arduamente nas Linhas do Alentejo e Évora, assim como em ligações Entroncamento - Marvão-Beirã, Badajoz - Abrantes e litoral Algarvio. Um serviço peculiar ao qual estavam afectas designava-se "automotora dos teatros" e tinha como objectivo transportar os utentes da Linha de Sintra a casa após os espectáculos.
Capazes de suportar os rigores atmosféricos e longos anos de duro serviço, adquirem fãs um pouco por todo o lado, que as tratam afectuosamente por "joaninhas". O esquema de pintura aquando da sua chegada a Portugal era o verde e creme, embora actualmente, apenas uma unidade ( e um reboque ) se mantenham assim. Nenhuma se encontra ao serviço em território nacional, mas algumas foram recentemente vendidas à Argentina, onde continuam a trabalhar regularmente.
A CP está a destruir para sucata, locomotivas, automotoras e carruagens históricas que serviram o Sul e o Sueste durante mais de 70 anos.
A preservação do Património Histórico não é mero culto da memória, se bem que a memória seja “a consciência inserida no tempo”, como ensinou Fernando Pessoa.
A sua importância decorre da urgente necessidade de manter as nossas características identitárias num tempo em que se desmoronam sonhos e projectos perante a onda avassaladora de destruição global, ignóbil e indigna.
É importante também para, conhecendo o passado, dar-se o melhor sentido à acção consequente no presente e melhor perspectivar o futuro. A defesa do património é assim uma questão estratégica!
Numa terra que sofreu um tremendo processo de desindustrialização e o inexorável esmagamento económico, poderá parecer lírico falar-se destas questões. Num país em rápido empobrecimento, onde estão as verbas para garantir a salvaguarda do património?
FOTOS DE: Carlos Borralho, Fernando Martins e Movimento Cívico do Património Ferroviário do Barreiro
TEXTO DE:Wikipédia livre
Olá amigo Fernando. Pois tenho a agradecer-lhe ter-me cedido as fotos para o livro Histórias Ferroviárias. Escolhi esse grande grupo para a capa. Já está na gráfica. Breve vou aí ao Barreiro oferecer-lhe alguns exemplares. É uma edição muito restrita. Quero comunicar-lhe que gostei do tema publicado este mês, e vi o mesmo na televisão. Sugeri o seu blog, tão interessante, aos meus amigos ferroviários.
ResponderEliminarObrigado.
olha parte das fotos são minhas e ninguém mas pediu.
ResponderEliminarEm 1º lugar não te conheço para me tratares por tu, depois se fosses ao final da página verias de onde foram tiradas as fotos que estão publicadas, se por algum motivo houver alguma que não esteja identificada só teria que me informar que faria a correção da(s) mesma(s) Ok.
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